A Linha da Cultura comemora o Dia Nacional da Cultura, 05 de novembro, com uma programação especial para os passageiros do Metrô: três apresentações consecutivas, pelas quais o passageiro poderá fazer um percurso cultural dentro da rede metroviária, desfrutando de diversas linguagens culturais que permeiam dança, música e contação de histórias e exploram diversas regionalidades do nosso país multicultural.
Cordel com o Coletivo Feminino Teodoras do Cordel
Estação Corinthians-Itaquera
Fundado em 10 de julho de 2020, durante o período inicial da pandemia, o coletivo tem como principal objetivo difundir ações de fortalecimento do gênero literário cordel, tendo como foco as mulheres que desenvolvem este trabalho. O grupo é formado por profissionais que atuam em diversas frentes da cultura no Estado de São Paulo.
Canções e poemas de reverência a mulheres que fizeram história integram este espetáculo, trazendo também reflexões sobre equidade e igualdade de gênero, a fim de desconstruir olhares equivocados sobre o feminismo.
“Brincontando – Contar e Cantar é só começar”
Contação de Histórias com Cia. Clara Rosa
Estação Tatuapé
As brincadeiras cantadas, tão presentes na cultura brasileira, são riquezas do nosso patrimônio cultural. Justamente por sua não materialidade, faz-se necessário um constante trabalho de valorização dessas manifestações culturais. Nas cantigas moram muitas histórias, e estas histórias vencem os desafios da modernidade e cuidam da infância de todos os tempos. Este projeto surge para prover um encontro de gerações através de cantigas e histórias cantantes feitas para brincar, reforçando a importância do brincar, cantar e contar com afeto.
Cortejo de Maracatu de Baque Virado com a Cia. Caracaxá
Estação Sé
A Cia. Caracaxá, grupo de referência na cidade de São Paulo, fundado em 2003 e situado no bairro da Barra Funda, é fruto de um intenso processo de estudos sobre a musicalidade do Maracatu de Baque Virado, iniciado a partir de 2001, com a ida de diversos músicos percussionistas de São Paulo para a cidade de Recife (PE). A percussão é composta de tambores, caixas, gonguê, xequerês e o canto com as toadas, que são vibrantes e fazem todo público cantar e dançar ao som do Maracatu. Os cortejos ou os “arrastões de Maracatu” são indispensáveis dentro dessa tradição, como o próprio nome já diz: o cortejo ou arrasto vem para levar as pessoas pelas ruas em uma única pulsação, vibrante e extasiante.
Realização: Linha da Cultura