A exposição conta com 19 fotocolagens digitais e traz uma mistura de arte urbana, tropicalidade e cultura do skate, mostrando como a prática, que se tornou esporte olímpico em 2020, vem estado cada vez mais presente e expressiva na cultura popular nas cidades.

Skate. Conhecido por todos como uma madeira com rodas e eixos usado para praticar manobras, mas diverso de tantas formas. Skate esse que rasga as ruas da cidade, é possível ouvir a rodinha no asfalto. Conseguiu? Nem precisa de muito esforço. Skate esse que é plural e representa a pluralidade. De pessoas, de movimentos, de lutas, de comunidade. Proibido em 24 de junho de 1988 aqui no Brasil, autorizado para a prática em 1990. Skate manifesto, que promove o pensamento crítico, que é político, social, empírico. Skate criativo, que é autêntico, que é ferramenta de criação, imaginativo, artístico.

Prazer, Laura Dias. Sou artista colagista de skate, nascida na Zona Leste de São Paulo. Tenho 22 anos, ando de skate desde os 10 e comecei a fazer as colagens a partir das minhas próprias fotos depois de uma inquietação na necessidade de criar mais. Busco expressar o skate como uma ferramenta de reinterpretação de espaços, mostro que ele não tem limites em todos os sentidos da palavra, que é infinito em possibilidades, ainda mais em um papel em branco. Espero que sintam o skate de uma forma diferente de tudo, todas as artes foram feitas manualmente e cada recorte é uma parte de mim. As janelas, o mar, as linhas, tudo. 

Criei uma track especial de 3 minutos para vocês sentirem o skate através da escuta. Recomendo verem a exposição ouvindo o som, é só acessar o link

Realização: Laura Dias @lauradiasl e Linha da Cultura